terça-feira, 22 de setembro de 2020

AINDA O SOFISTA OdC


 Carlos Nougué


O sofista OdC nunca diz claramente o que quer dizer, o que é próprio dos gnósticos perenialistas. Algumas coisas, pois, sobre o estrebuchamento seu a meu respeito que se lê no print abaixo.

1) Não é digno de um filósofo tratar a seus adversários por apodos injuriosos e vazios de doutrina. Mas algum, como OdC, o faz. Por isso, deve dizer-se que carece da dignidade do filósofo.

2) Todo filósofo o é justamente porque partindo de certos princípios alcança certas conclusões. Ora, todo o que se diz filósofo mas, como OdC, só admite como conclusivo o perceptível deixa, ipso facto, de fazer filosofia; justamente porque o que é perceptível é evidente, e o evidente não se demonstra, e não há filosofia sem demonstração. Logo, tal nem sequer é filósofo.

3) Só alguém primário de inteligência é capaz de dizer que uma coisa é a necessidade de algo e outra a realidade deste algo. Como sabem todos os principantes em filosofia, o absolutamente necessário é aquilo que sempre foi e nunca deixará de ser. -- Mas pode ser que OdC não creia em tal distinção absurda, e a diga contra mim tão somente como recurso retórico-sofístico-neurolinguístico. É que quase sempre ele atua tão somente para o aplauso de sua pobre e manipulada galeria.

4) Ademais, e por fim, “esquece” fingidamente OdC que eu já provei que sua doutrina sobre Deus é não só nula mas herética: fi-lo em “Defesa da terceira via de Santo Tomás de Aquino” (in Do Papa Herético e outros opúsculos). Só não citei ali seu nome para, digamos, não macular a obra. Mais: no próximo ano sairão minhas Questões Metafísicas, cujo núcleo será justamente “se as cinco vias de S. Tomás permanecem válidas e se necessitam de algum reparo”. Creio que surpreenderão a todos. Mas tenho certeza de que reduzirão a pó a doutrina “metafísica” de OdC, ao pó, aliás, de onde ela nunca deveria ter saído. Mais ainda: escrevê-las-ei outra vez sem citar seu nome...