quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pacotes promocionais de cursos online de Carlos Nougué


A partir de 10 de novembro de 2016, oferecer-se-ão três pacotes promocionais de cursos de Carlos Nougué.

1) São quatro os cursos:
• um no valor de R$ 300,00:
• e três no valor de R$ 180,00 cada um:

2) E são os seguintes os pacotes promocionais:

Pacote 1
Por uma Filosofia Tomista +
• os outros três cursos =
de R$ 840,00 por R$ 588,00 (ou seja, 30% de desconto).
Observação. Os alunos-subscritores terão acesso aos vídeos-aula durante 60 meses a contar da data de inscrição.

Pacote 2
A Existência de Deus e a Criação do Mundo – segundo S. Tomás de Aquino +
• O Melhor Regime Político segundo S. Tomás (e o atual momento político) +
• História da Música Erudita Ocidental (litúrgica e profana) =
de R$ 540,00 por R$ 405,00 (ou seja, 25% de desconto).
Observação. Os alunos-subscritores terão acesso aos vídeos-aula durante 36 meses a contar da data de inscrição.

Pacote 3
• Por uma Filosofia Tomista +
• O Melhor Regime Político segundo S. Tomás (e o atual momento político) =
de R$ 480,00 por R$ 384,00 (ou seja, 20% de desconto).
Observação. Os alunos-subscritores terão acesso aos vídeos-aula durante 36 meses a contar da data de inscrição.
  
Desconto adicional. Terão desconto adicional (de cerca de 6,61%) os que pagarem à vista, por boleto, qualquer dos pacotes. 

Para quaisquer esclarecimentos ou para pedidos de outros pacotes, escreva-se a Marcel Barboza:
     cursos@carlosnougue.com.br

Data de início do novo curso de Carlos Nougué: “História da Música Erudita Ocidental (litúrgica e profana)”


História da Música Erudita Ocidental
(litúrgica e profana)

Curso on-line de 24 horas ministrado por 
Carlos Nougué

[Curso já ministrado presencialmente e fundado
em nosso livro Das Artes do Belo, por publicar.]


“A música não tem por fim senão louvar a Deus e recrear a alma
(dentro de justos limites). Quando se perde isso de vista, já não pode haver
verdadeira música, e não restarão senão barulhos e gritos infernais.”
Joahnn Sebastian Bach


[Comunicado 1]


ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA O CURSO
E INÍCIO DESTE

1) Em 10 de novembro de 2016, abrir-se-ão as inscrições para o curso online História da Música Erudita Ocidental (religiosa e profana), de 18 horas, divididas em 12 aulas de cerca de uma hora e meia cada uma.
2) As inscrições far-se-ão em nosso site:

VALOR E FORMAS DE PAGAMENTO

1) Valor total:
a) ou R$ 180,00 em até 6 parcelas sem juros no cartão de crédito;
b) ou R$ 165,30 por pagamento à vista mediante débito on-line ou boleto bancário.
Observação. O pagamento se fará, em nosso próprio site, mediante o PagSeguro.
2) Ao pagarem, os alunos-subscritores receberão automaticamente uma senha de acesso aos vídeos-aula e à bibliografia.

INÍCIO E DURAÇÃO DO CURSO 

1) O curso terá início no mesmo dia 10 de novembro próximo.
2) Os alunos-subscritores terão acesso aos vídeos-aula durante um ano a contar da data de inscrição.

EMENTA DO CURSO

I. Fundamentos teóricos: a essência e o fim da Música, uma das artes do belo; fundamentos da teoria musical.
II. Os gêneros da Música:
1. Litúrgico;
2. Profano, que se subdivide em
a. Profano religioso;
b. Profano em sentido estrito.
III. Marcos da música litúrgica:
1. Canto ambrosiano (ou milanês);
2. Canto velho-romano;
3. Canto beneventiano;
4. Canto moçárabe;
5. Canto gregoriano;
6. Canto polifônico palestriniano.
 Compositores que serão tratados:
• Giovanni Pierluigi da Palestrina; Tomás Luis de Victoria; Gregorio Allegri.
IV. Marcos da música profana:
1. Origem.
2. A música profana medieval.
3. A música profana humanista e renascentista (do século XIV ao XVII).
 Compositores que serão tratados:
 Guillaume de Machaut; John Dunstable; Guillaume de Dufay; Johannes Ockeghem; Josquin Desprez; Jacob Obrecht; John Taverner; Thomas Tallis; Orlandus Lassus; William Byrd; Giovanni Gabrieli; Carlo Gesualdo; Jan Pieterszoon Sweelinck.
4. A música barroca (do século XVII ao XVIII).
 Compositores que serão tratados:
 Claudio Monteverdi; Orlando Gibbons; Girolamo Frescobaldi; Jean-Baptiste Lully; Dietrich Buxtehude; Marc-Antoine Charpentier; Johann Pachelbel; Arcangelo Corelli; Henry Purcell; François Couperin; Alessandro Marcello; Tomaso Giovanni Albinoni; Antonio Vivaldi; Georg Philipp Telemann; Jean Philippe Rameau; Georg Friedrich Haendel; Johann Sebastian Bach. 
5. A música clássica (do século XVIII a inícios do XIX).
 Compositores que serão tratados:
• Christoph Willibald Gluck; Carl Phillip Emanuel Bach; Franz Joseph Haydn; Wolfgang Amadeus Mozart; Ludwig van Beethoven.
6. A música romântica (do século XIX a meados do XX).
 Compositores deste período que serão tratados:
 Nicolò Paganini; Franz Schubert; Hector Berlioz; Felix Mendelssohn; Frédéric Chopin; Robert Schumann; Franz Liszt; Richard Wagner; César Auguste Franck; Anton Bruckner; Johannes Brahms; Piotr Ilich Tchaikovsky; Antonín Dvórak; Charles Marie Widor; Gabriel Fauré; Gustav Mahler; Claude Debussy; Jean Sibelius; Sergei Rachmaninoff; Franz Schmidt; Richard Wetz.
7. A música moderna ou atonal (século XX-XXI).
8. A música moderna tonal.
 Compositores que serão tratados:
 Philip Glass; Arvo Pärt.
• O caso de Prokofiev e de Shostakovich.
Apêndice: A Orquestra Moderna.
Observação 1: em cada aula se darão links para a audição ou assistência de peças dos diversos compositores tratados, além de indicações discográficas e técnicas (em PDF). Tanto aquelas peças como estas indicações estarão publicadas também em nossa página A Boa Música (www.aboamusica.com.br).
Observação 2: os alunos poderão sempre escrever ao professor suas dúvidas ou perguntas; e as respostas do professor ficarão disponíveis a todos os alunos.

CURRÍCULO DE CARLOS NOUGUÉ

I. Dados pessoais:
Nome: Carlos (Augusto Ancêde) Nougué;
Nacionalidade: brasileira;
Idade: 64 anos.
II. Qualificações profissionais:
1) Professor de Filosofia, de Teologia e de Estética por diversos lugares;
2) Professor de Tradução e de Língua Portuguesa em nível de pós-graduação;
3) Tradutor de Filosofia, de Teologia e de Literatura (do latim, do francês, etc.);
4) Lexicógrafo.
III. Autor dos seguintes livros:
• Suma Gramatical da Língua Portuguesa – Gramática Geral e Avançada (São Paulo, É Realizações, 2015, 608 pp.);
• Estudos Tomistas – Opúsculos (Formosa, Edições Santo Tomás, 2016, 192 pp.);
• Comentário à Isagoge de Porfírio (Formosa, Edições Santo Tomás; por lançar-se ainda em 2016);
• Das Artes do Belo (São Paulo, É Realizações; por lançar-se);
• A Necessidade da Física Geral Aristotélica (São Paulo, É Realizações; por lançar-se como estudo introdutório da tradução do Comentário de Santo Tomás à Física de Aristóteles).
• etc.
IV. Outros cursos on-line ministrados por Carlos Nougué:
V. Responsável pelas seguintes páginas web:
• Estudos Tomistas (www.estudostomistas.com.br);
• A Boa Música (www.aboamusica.com.br).

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Uma iniciativa conjunta
Central de Cursos Contemplatio
Associação Cultural Santo Tomás

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

As Minorias Revolucionárias

Tradição, Tradição católica e falsa tradição


Paolo Pasqualucci

Sumário:
1. A noção de tradição.
2. Tradição cristã e não “judaico-cristã”.
3. Definição da Tradição católica.
4. A Tradição católica não contém nada de secreto, ela não é esotérica.
5. A noção esotérica da tradição é irracional e falsa.
5a. A inversão do significado da Cruz por René Guénon.

Em geral, todos consideram bem conhecido o sentido da palavra “tradição”. Nós, todavia, julgamos importante defini-lo corretamente. É o que faremos neste artigo.

1. A noção de tradição.

Antes de tudo, a ideia de tradição compreende a de certos valores transmitidos e preservados ao longo de gerações. Transmitidos e preservados, ou seja, ensinados e apresentados como valores a se respeitar, visto que constituem o fundamento inalterável de uma determinada concepção de mundo e, consequentemente, do modo de viver de uma sociedade — compreendida globalmente enquanto povo. Com efeito, a tradição se materializa nos costumes. A ideia de tradição está, portanto, ligada à de valor e costume. Não há aqui lugar para uma definição subjetiva do que é o valor: o valor preservado pela Tradição é precisamente aquele que se impõe pelo fato de fundar essa mesma tradição e de pertencer-lhe, a despeito do que pensam os indivíduos, que devem reconhecê-la e obedecer a ela.
Os valores expressos na tradição constituem a verdade da própria tradição. São compreendidos como dignos de pertencer à tradição porque são verdadeiros, porque se considera que nesses valores estão expressas verdades. Verdades de caráter religioso e moral, ou apenas religioso, ou apenas moral, ou moral e político, ou apenas político, ou enfim, provindo apenas dos costumes: uma verdade que é, seja o que for, objetiva, que pertence à coisa enquanto tal, independentemente do fluxo e refluxo de opiniões e acontecimentos.
A verdade que se compreende nos valores da tradição equivale à conformidade desses valores com a ideia de justiça: os valores da tradição são justos, esta é a sua verdade; e é justo observá-los e conservá-los.
A tradição é, portanto, um sistema coerente de princípios e comportamentos que constituem as normas, escritas ou não, das quais o indivíduo não pode se afastar no plano dos costumes ou das leis. Quando ligada a uma instituição ou a uma nação, a Tradição aparece com um componente épico: atos gloriosos e empresas memoráveis — batalhas, guerras.
Assim compreendida, encontramos a tradição em todos os campos da atividade humana, no sentido de que cada um deles forja sempre uma tradição a se respeitar. Até mesmo os criminosos possuem uma tradição em seus atos delituosos, de modo que podemos falar de tradições boas ou más. As tradições más, que são de um tipo diverso, ou as que estão completamente ultrapassadas, devem evidentemente ser combatidas e eliminadas, e não ser observadas, enquanto isso for possível.

2. Tradição cristã e não “judaico-cristã”.

O historicismo


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Sexo masculino e sexo feminino


Carlos Nougué

1) Ao falarmos de homem e não deste ou daquele homem, ao falarmos de cão e não deste ou daquele cão, ao falarmos de gato e não deste ou daquele gato, falamos da essência (naturalmente universal), respectivamente, de todos os indivíduos humanos, de todos os indivíduos caninos, de todos os indivíduos “gatunos”. O indivíduo enquanto indivíduo não tem essência; enquanto é tal, enquanto é indivíduo, tem apenas uma quididade: diferença numérica.
2) A definição de homem é: substância, vivente, animal/sensível, racional, embora seja suficiente e conveniente defini-lo pelo gênero próximo (animal) e pela diferença específica (racional): animal racional. – A definição é sempre a definição da essência.
3) Mas ser masculino ou feminino não é parte da definição da essência, senão que se vincula a um acidente. Deve ver-se, pois, que tipo de acidente.
a) Antes de tudo, é um acidente material, ou seja, está entre os acidentes que derivam da matéria.
b) Os acidentes materiais, todavia, também se dividem (e seguirei de perto aqui o opúsculo – um dos primeiros escritos de S. Tomás – De ente et essentia, c. VI, § 4).
• Alguns acidentes seguem a matéria segundo a ordem que ela tem a uma forma especial, tal como se dá com o sexo masculino e o sexo feminino nos animais. Sem dúvida a diversidade entre os dois sexos assenta na matéria, mas segundo a ordem referida, razão por que, quando desaparece a forma animal, tais acidentes (sexo masculino e sexo feminino) não se mantêm (a não ser de maneira equívoca, assim como só equivocamente uma mão decepada pode dizer-se mão).
• Outros acidentes, porém, seguem a matéria segundo sua ordem a uma forma genérica. Por isso, ainda que tenha desaparecido a forma especial, estes acidentes ainda se mantêm na matéria. É o que se dá, por exemplo, com a cor da pele, que, por provir da combinação de elementos materiais e não da constituição da alma, se mantém (por um tempo, é óbvio) depois da morte.
4) Naturalmente, os dois sexos não são passíveis de mudança. Não equivalem a acidentes como ser alto ou baixo, estar pálido ou bronzeado, etc. Há porém outro tipo de acidentes – os chamados acidentes próprios, ou propriedades – que não podem não dar-se nos indivíduos  de determinada espécie, ou, se não se dão em determinado indivíduo, sentimos que falta algo para que se dê nele a perfeição específica. Pois bem, ter sexo (ser sexuado) é acidente próprio dos viventes (e tem por fim a procriação da espécie), mas o é de tal modo em boa parte das espécies animais, que aí não pode dar-se senão dividindo-se em indivíduos masculinos e femininos. E esta divisão em masculino e feminino é tal, pela própria natureza destas espécies, incluída a humana, que não são alteráveis ou intercambiáveis. Torna-se acidente permanente. – Mas atenção: nem sempre é assim entre os animais, e há peixes que mudam de sexo, como o peixe-palhaço; entre esta espécie, o macho só o é por tempo limitado. É parte de sua enteléquia crescer e tornar-se fêmea. E, ao que parece, cerca de 10% das espécies de peixes mudam de sexo uma vez na vida, passando de macho a fêmea ou vice-versa.
5) Mas é assim entre os peixes, e não é assim nos animais superiores, nem no homem, porque assim está inscrito em seus respectivos genes, responderá a Biologia, e porque assim determinam suas respectivas formas substanciais, dirá a Física Geral – respostas que, longe de contradizer-se uma à outra, se completam, mas com uma diferença: a primeira é subalternada à segunda.

Observação. Resta dizer uma palavra sobre o hermafroditismo, que sem dúvida alguma se deve a um defeito da parte da matéria: em termos médico-biológicos, deve-se a um problema teratológico, a uma má-formação embrionária. Há três tipos de hermafroditismo: o hermafroditismo verdadeiro, o pseudo-hermafroditismo masculino e o pseudo-hermafroditismo feminino; e naturalmente é o primeiro o mais assombroso. Como quer que seja, todavia, ao considerarmos o hermafroditismo, incluímo-lo entre aqueles defeitos que fazem pensar que falta algo – no caso, a nítida separação entre os sexos – para a perfeição da natureza. – Não se conclua daí, no entanto, que nos hermafroditas esteja ausente a natureza da espécie ou a alma humana; apenas padecem eles precisamente, repita-se, de uma falta ou defeito (< lat. defectus, us, “falta, diminuição” < particípio passado defectum, do verbo deficĕre, “faltar”).

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Evolucionismo 04 - ¿Es posible un "evolucionismo" cristiano?


Evolucionismo 03 - La Cosmovisión Evolucionista


Evolucionismo 02 - Análisis Crítico de la Teoría Evolucionista


Evolucionismo 01 - El Origen de la Vida (Dr. Raúl Osvaldo Leguizamón)


El Dr. Raúl Osvaldo Leguizamón es médico, egresado de la Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. Ha realizado su especialidad de Anatomía Patológica en las Universidades de Emory y Minnesota, EE.UU. También cursó estudios avanzados de Patología en la Universidad Juntendo, de Tokio, Japón. Durante 22 años se desempeñó como anatomopatólogo del Hospital San Roque, de la ciudad de Córdoba, Argentina, donde fue miembro de la Comisión de Bioética. Ha sido docente en la cátedra de Patología, Histología y Biología Celular de dicha Universidad y profesor de preparatoria en las asignaturas de Biología y Química. Desde hace muchos años se ha dedicado al estudio de la teoría de la evolución, sobre la cual ha escrito cinco libros: Y el mono se convirtió en hombre, La ciencia contra la fe, En torno al origen de la vida, Fósiles polémicos y Breve análisis crítico de la teoría de la evolución biológica, publicados en México y en Argentina, y numerosos artículos en diversas publicaciones de su país. También ha impartido conferencias y cursos sobre el tema. Actualmente, y desde el año 2003, se desempeña como profesor-investigador en el Centro de Estudios Humanísticos y en el Departamento de Filosofía y Ciencia de la Universidad Autónoma de Guadalajara. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A Imortalidade da Alma Humana

Errata: a certa altura do vídeo, falo de Górgias, diálogo platônico. Trata-se em verdade do diálogo platônico Críton (cf. Lições de Sócrates).

domingo, 2 de outubro de 2016

Um preito de agradecimento a Michael Behe – e o vídeo “Desvendando o Mistério da Vida: a causa científica do projeto inteligente”


Carlos Nougué

O vídeo que verão abaixo (Desvendando o Mistério da Vida: a causa científica do projeto inteligenteé uma magnífica forma de divulgação do trabalho do bioquímico norte-americano Michael Behe (hoje com 64 anos), trabalho que se pode cifrar em sua conclusão principal: a vida é resultado de um design ou projeto inteligente.
Como se verá no vídeo, a Michael Behe e a seus colaboradores ainda falta uma perfeita assimilação da filosofia aristotélico-tomista e em especial de sua doutrina das quatro causas (eficiente, material, formal e final) para que seu trabalho alcance a estatura completa da ciência. Com efeito, no início do vídeo se vê que ainda não dominam a distinção entre espécie e raça; depois, que chamam causas naturais a causas casuais ou ocasionais; etc. Mas também se verá por que devemos um preito de agradecimento a Michael Behe: com seu trabalho, e apesar das lacunas apontadas, o nosso bioquímico amplia as possibilidades científicas de não deixar pedra sobre pedra do evolucionismo darwiniano, esse mito anticristão que é talvez o principal fundamento do ateísmo moderno. Com efeito, depois de A Caixa-Preta de Darwin, de Behe, persistir sem questionamento na defesa do darwinismo, ainda em sua forma mitigada (o neodarwinismo), reduz-se ao puramente ideológico. Mas Behe vai além: aproxima-se já do aristotelismo e sua doutrina das quatro causas, e diz, ao final do vídeo, algo precioso: “A teoria do design inteligente não tem premissas religiosas” – o que é perfeito, ao contrário do que pretendem as correntes protestantes e católicas que querem fundar a Biologia mais ou menos diretamente na Bíblia –, “mas tem, sim, implicações religiosas”. Aproxima-se, assim, da real relação entre as ciências cujos princípios são alcançáveis pela só luz da razão e a Teologia Sagrada, cujos princípios não se alcançam de modo algum pela luz da razão e nos são revelados.