quarta-feira, 31 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Dois novos cursos (gratuitos) de Carlos Nougué
A partir de outubro, começarão a ministrar-se gratuitamente online dois novos cursos:
1) A fé irracional da
religião darwinista;
2) Fé e razão: a harmoniosa relação
entre revelação e ciência.
O número de aulas e suas datas dar-se-ão oportunamente.
Diga-se por ora apenas que se ministrarão paralelamente às dos dois novos
cursos pagos:
domingo, 21 de agosto de 2016
Em setembro e em outubro, dois cursos de Carlos Nougué sobre tradução
O que é a tradução literária
Tradução do espanhol ao
português
Página inicial:
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Um candidato católico e tomista à vereança do Rio de Janeiro
C. N.
Não é difícil constatar que
nossas possibilidades de bem votar nas próximas eleições para a vereança se
reduzem a quase zero. E, no entanto, na cidade do Rio de Janeiro temos uma
novidade talvez sem-par: um católico e, ademais, tomista – Sidney Silveira – é
candidato a vereador. Não só terá meu voto, mas conta desde já com meu firme
apoio. Eis a página de sua campanha:
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Quando o Rosário venceu o comunismo no Brasil
Em 1964, no Brasil, o presidente João Goulart tentava
organizar a passagem de seu país para o comunismo, segundo o modelo de Cuba.
Ele conseguira infiltrar tanto os cargos importantes quanto as escolas e
universidades da maior parte do país
Todavia, durante quase todo o ano precedente, o
Padre Patrick Peyton, da Congregação de Santa Cruz, havia pregado uma cruzada
do Rosário, percorrendo o país afim de convencer os fiéis a voltarem-se para
Nossa Senhora. O povo se lembra disso no momento de perigo. Os primeiras
pessoas a mobilizarem-se foram as mulheres brasileiras, desfilando pelas ruas
da cidade rezando o terço. Uma vez, na cidade de Belo Horizonte, elas (em
número de três mil) impediram uma conferência de Leonel Brizola, representante de
Cuba, invadindo a sala onde ele devia falar; todas elas rezando o Rosário. Ao
sair, Brizola encontra as ruas igualmente cheias, a perder de vista, de
mulheres em oração. E ele deixa a cidade com, no bolso, um dos discursos mais
incendiários de sua carreira… o qual ele não pôde pronunciar.
Em 13 de março, Goulart decreta a mudança da
Constituição, a abolição do congresso e a confiscação das indústrias e das fazendas.
Isso desencadeia uma reação por parte das mulheres.
O texto seguinte foi propagado em todo o Brasil: “Este país imenso e
maravilhoso, com o qual o bom Deus nos presenteou, está num perigo extremo. Nós
permitimos que homens de uma ambição sem limites, desprovidos de toda fé cristã
e de todo escrúpulo lançassem nosso povo na miséria, destruíssem nossa
economia, perturbassem nossa paz social, semeassem o ódio e o desespero. Eles
infiltraram nossa nação, nossas administrações, nosso exército, e até nossa
Igreja, com os servos de um totalitarismo que nos é estranho e que destruiria
tudo o que possuímos. (…) Santa Mãe de Deus, protegei-nos do destino que nos
ameaça, e afastai de nós os sofrimentos infligidos às mulheres martirizadas de
Cuba, da Polônia, da Hungria e das outras nações reduzidas à escravidão”.
Novas e grandiosas “marchas do terço” foram
organizadas em todo o país, das quais participaram homens, mulheres e jovens,
enquanto Luiz Carlos Prestes, líder do Partido Comunista Brasileiro, provocava-os,
dizendo: “O poder, nós já o temos”.
Mas, pouco a pouco, o presidente se sente
pressionado de todas as partes. Os governadores dos estados, os deputados, os
generais do exército, um por um, separaram-se dele. No dia 26 de março, para
salvar o país, os militares tomam o poder, sem derramar sequer uma gota de
sangue. Goulart e os líderes comunistas dos sindicatos fogem.
Em 2 de abril toda a população do Rio e das
redondezas estava na rua para uma gigantesca marcha de oração, a qual foi uma
apoteose de ação de graças a Nosso Senhor e Nossa Senhora.
Em julho, o Padre Valério Alberton, Promotor das
Confrarias Marianas do Brasil1, vai a Fátima agradecer à Santíssima
Virgem a salvaguarda de seu país. “Nós vencemos graças a Nossa Senhora do
Rosário”, declara ele. “É a mensagem de Fátima, posta em prática no Brasil, o que
nos salvou”. […] O repetidos apelos à oração e à penitência, segundo o espírito
de Fátima, revivem a fé, que move montanhas, e o impossível se realiza: o
milagre de uma guerra vencida sem nenhuma gota de sangue. O comando
contrarrevolucionário previa ao menos três meses de luta intensa. Ora, uma
força, humanamente falando inexplicável, faz desmoronar, como um castelo de
cartas, todo o dispositivo militar, paciente e diabolicamente edificado durante
muitos anos. A evidência da graça é tamanha que todos ficam convencidos de que
tudo aquilo não tinha explicação humana. Os chefes militares e civis da contrarrevolução são quase unânimes em atribuir esta vitória a uma graça especial da
Santíssima Virgem. Muitos declaram que o Rosário foi a arma decisiva” (Voz de Fátima, outubro 1964)2.
Notas:
1 – Durante os acontecimentos, essas confrarias
haviam inscritos 200.000 homens e pessoas jovens em seus registros, verdadeiro
exército pacífico a serviço de Nossa Senhora.
2 – Estas informações foram recolhidas em um
suplemento em “Defense du Foyer”, nº especial de primavera, 1965.
Revista dos Dominicanos de Avrillé: Le Sel de la Terre
Tradução Sr. Renato
domingo, 14 de agosto de 2016
Dois novos cursos (pagos) de Carlos Nougué
C. N.
Em outubro e em novembro
terão início dois novos cursos on-line
meus:
• em outubro, História da Música Erudita Ocidental (litúrgica e
profana) (clique aí para todas as informações);
• em novembro, História da
Filosofia: Do Impulso Grego ao Abismo Moderno (clique aí para todas as informações).
O primeiro já o ministrei
presencialmente. O segundo é o mesmo curso iniciado anos
atrás e suspenso por motivos de doença. Vem agora em formato mais exequível para
o atual momento; e com sua retomada como que pago uma dívida.
Anuncio-os desde já para que os interessados já se possam ir programando
em todos os sentidos. Ademais, é o tempo de que terei necessidade para gravar
tantas aulas (ao todo, 48).
Como quer que seja, parece-me que com estes dois novos cursos* dou grandes passos em direção à meta
que estabeleci para minha velhice: não só percorrer mas ajudar a percorrer a
longa estrada que conduz à Sabedoria.
Novo curso (pago) de Carlos Nougué (para outubro): «História da Música Erudita Ocidental (litúrgica e profana)»
História da Música Erudita Ocidental
(litúrgica e
profana)
Curso on-line de
24 horas ministrado por
Carlos Nougué
[Curso já ministrado presencialmente e fundado
em nosso livro Das Artes do Belo, por
publicar-se.]
(dentro de justos limites). Quando se perde isso de
vista, já não pode haver
verdadeira música, e não restarão senão barulhos e
gritos infernais.”
Joahnn Sebastian Bach
[Comunicado 1]
Novo curso (pago) de Carlos Nougué (para novembro): «História da Filosofia: Do Impulso Grego ao Abismo Moderno»
História da Filosofia:
Do Impulso Grego ao Abismo Moderno
Curso on-line de
64 horas ministrado por
Carlos Nougué
[Trata-se do mesmo curso iniciado anos atrás
e suspenso por motivos de força maior.
Vem agora em formato mais exequível
para o atual momento.]
“A felicidade última do
homem está na contemplação da Verdade.”
Santo
Tomás de Aquino
[Comunicado 1]
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Lançamento de “Estudos Tomistas – Opúsculos”, de Carlos Nougué
O livro Estudos
Tomistas – Opúsculos é uma reunião justamente de opúsculos de Carlos
Nougué, tomista cuja obra se diversifica em diversos âmbitos: a Gramática, a
Lógica, a Física, a Metafísica, a Teologia Sagrada.
E, de fato, o primeiro
destes opúsculos é “A Gramática, Arte
Subalternada à Lógica”. O segundo, “As
Duas Primeiras Operações do Intelecto: Uma Crítica a Maritain e a Outros
Tomistas”. O terceiro, uma “Tradução
Comentada do Artigo da Suma Teológica ‘Se
em Deus São o Mesmo a Essência e o Ser’ – em torno da questão ‘ser’ versus ‘existência’”. O quarto, estritamente
teológico, é “Se Se Deve Rezar pela
Salvação do Mundo”. E o quinto, por fim, “O
Que É a Ideologia”.
São todos textos fundados no aristotelismo-tomismo ou
no tomismo puro e simples, mas constituem aplicações originais a campos ou não
tratados diretamente por Aristóteles e por Santo Tomás, ou polêmicos entre os próprios tomistas.
Carlos Nougué é autor ainda da Suma Gramatical da Língua Portuguesa –
Gramática Geral e Avançada (Editora É Realizações) e de outras seis obras
que estão no prelo, cinco das quais já anunciadas na orelha destes Estudos
Tomistas.
Para adquirir seu exemplar com
frete grátis por tempo limitado:
Conferências do Professor Élsior, um dos maiores tomistas brasileiros (I)
C. N.
A Élen
e a Plínio
Contra a sombra que
sempre se abateu, propositadamente ou não, sobre os baluartes do tomismo no
Brasil, é que começo a publicar aqui as magníficas conferências do Professor
Élsior, esse mestre de todos que já nos deixou há dois anos e que
lançou as sementes de sua sabedoria sobretudo nas terras da Bahia. Está mais
que na hora de fazê-las germinar, frutificar em todo o Brasil, neste momento em
que a Verdade pode começar a mostrar melhor sua face.
Começamos a divulgação
de sua obra magisterial (e magistral) disponibilizando nove de suas
numerosíssimas aulas ou conferências. Pelo link
abaixo, encontra-se uma pasta denominada “Professor Elssior” (sic): nela estão as nove referidas
aulas, que se podem ouvir diretamente ou baixar.
Agradeçamos penhoradamente
a Leo Renan o trabalho tão generoso de formatar cerca de 30 CDs com as
aulas ou conferências do Professor Élsior e de disponibilizá-los pouco a pouco no
referido endereço.
Tive a honra imensa de ter
o Professor Élsior entre os assistentes de uma palestra que dei em Salvador
sobre a Realeza de Cristo. Quem o visse diria: um assistente mais. Na verdade,
estávamos com os papéis invertidos.
Que tomemos como a luzeiros
– que de fato o são – não só sua sabedoria mas sua simplicidade virtuosa e
intelectual, essa simplicidade tão própria do verdadeiro católico e tão própria
do verdadeiro tomista.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
"A liberdade segundo Santo Tomás de Aquino" - palestra de Carlos Nougué
A palestra “A liberdade
segundo Santo Tomás de Aquino” foi ministrada no dia 6/8/2016 na casa de Plínio
Magno, em Lauro de Freitas, cidade vizinha a Salvador (BA).
Dividida em duas partes,
pode ouvir-se no mesmo site a que remete o link,
ou baixar-se em MP3.
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Ainda aos desavisados: não sou liderança de nada
C. N.
Alguns desavisados (e
espera-se que sejam só isso) andam a dizer por aí que sou liderança laica deste
ou daquele grupo religioso. Mas não o sou de modo algum, nem, muito menos, jamais recebi delegação eclesiástica alguma para sê-lo. Para que tal se provasse,
bastariam a coerência de minha vida pública de católico e todas as palavras que
amiúde escrevi contra, justamente, a liderança de movimentos religiosos por
laicos. Como porém se trata de desavisados, faço-lhes o favor de transcrever breve
passagem do prólogo de meu Estudos
Tomistas – Opúsculos, cuja campanha de divulgação há de começar amanhã:
“[Como disse] Pio XII na “Alocução aos Cardeais e Bispos para a canonização de Pio X”
(31 de maio de 1954): “[...]
deve sustentar-se o seguinte: nunca houve, nem há, nem haverá jamais na
Igreja um magistério legítimo de leigos que tenha sido subtraído por Deus à autoridade,
guiamento e vigilância do magistério sagrado [...]. Isso não significa que a Igreja proíba aos leigos a profissão (como num
eco para maior aplicação e difusão) da única e verdadeira doutrina: a do
sagrado Magistério. Um comportamento assim, longe de opor ao magistério
espiritual eclesiástico um magistério espiritual que, em si, seria laico […],
um comportamento assim, ao contrário, é sinal da subordinação que deve existir
entre o poder temporal do laicato e o poder espiritual dos clérigos. A Igreja
não terá jamais demasiados leigos teologicamente formados para fazer que
penetre na substância do temporal o fermento da doutrina elaborada pela
hierarquia eclesiástica”.
Que porém a Igreja não proíba aos leigos tal profissão não quer dizer,
de modo algum, insista-se, que eles possam liderar movimentos religiosos,
porque, com efeito, o que é líder tem de reunir em si dois requisitos: a autorictas, ou seja, a posse da verdade,
o que na Igreja não é possível senão pela assistência do Espírito Santo (prometida
e dada tão somente ao magistério quando cumpridas propriamente ou analogamente
as quatro condições vaticanas); e a potestas,
ou domínio dos meios para fazer os súditos atingir o fim assinalado pela
verdade. Naturalmente, há muito que aprofundar quanto a isto, o que faço no
referido prólogo; quanto ao que nos interessa aqui, porém, baste o dito.
Mas, ademais, nunca me propus a líder nem sequer de movimentos políticos
ou sociais, senão que me limito a ensinar e a escrever segundo o
aristotelismo-tomismo. Quanto trato assuntos políticos práticos, faço-o pois como
indivíduo, não como liderança. Se alguma influência tenho sobre almas, tal não
decorrerá senão da força do mesmo aristotelismo-tomismo, quer no âmbito do
filosófico, quer no do teológico sagrado. Mas no campo do prático sempre será uma
influência mediata, ou ainda indireta – o que não é próprio do líder.
E ponto final.
“Fora Dilma” ou “Fora, Dilma”?
C. N.
Como se mostra na Suma Gramatical da Língua Portuguesa,
muitas vezes as discussões a respeito de certas questões gramaticais são antes,
digamos, “bizantinas”. E é, com efeito, o que me parece dar-se quanto ao lema “Fora
Dilma”, que segundo alguns deveria grafar-se “Fora, Dilma”. Mas ambas as
possibilidades são de aceitar.
1) Se se considera “Dilma” como vocativo, então obviamente
deverá estar a vírgula: “Fora, Dilma”.
2) Pode considerar-se, porém, que esteja elíptico
algo como “que caia”: “[Que caia] Fora Dilma”. E então obviamente não haverá
vírgula, porque “Dilma” exercerá aí a função de sujeito de oração optativa (segundo o explicado, uma vez
mais, na Suma Gramatical).
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
“Sobre el valor y la censura de las proposiciones en Teología”, por el P. Michaele Nicolau, S.I., y el P. Ioachim Salaverri, S.I.
EPÍLOGO
SOBRE EL VALOR Y LA CENSURA DE
LAS PROPOSICIONES
EN TEOLOGÍA
EN TEOLOGÍA
884. Del valor teológico de las proposiciones.
885. Prenotando.
Presupuestas ya las tesis que hemos probado en el tratado acerca del Magisterio
Eclesiástico, pretendemos tratar con brevedad acerca de las Notas de valor
y de censura de las proposiciones en Teología, las cuales se deducen
necesariamente e inmediatamente de las tesis probadas; y en verdad nos
proponemos explicar solamente las principales Notas dé esta naturaleza,
a saber aquellas que extraemos de la relación de las proposiciones con el
Magisterio Universal de la Iglesia y con las Fuentes mismas de la
revelación divina,
Las censuras teológicas ya fueron empleadas en la edad media par
Juan XXII en contra de los errores de los Fraticelli, de Marsilio Patavino y de
otros, y también por el Concilio de Constanza en contra de
Wicleff y Hus; y posteriormente el uso de las censuras en la iglesia fue
frecuente.
886. Nociones. Valor
de las proposiciones en
Teología es el juicio que expresa positivamente el grado de certeza que
les compete a ellas por la armonía de éstas mismas con la verdad, la cual
verdad la muestran las Fuentes de la revelación y el Magisterio universal.
Censura de las proposiciones en
Teología es el juicio que expresa negativamente el grado de falsedad que
les compete a éstas por su apartamiento de la verdad, la cual verdad la
muestran las Fuentes de la revelación y el Magisterio universal.
Las denominaciones, con
las que se expresan el valor o la censura de las proposiciones, son varias. Se
llaman Notas, porque notifican la importancia teológica que
tienen las proposiciones; se denominan Calificaciones, porque indican la
cualidad teológica de las proposiciones; reciben el nombre de Valores o
Censuras, porque muestran la categoría de la estima o desaprobación Que
merecen las proposiciones teológicas,
Método con el que vamos a proceder. Deduciremos en Teología las. Notas del valor y de la censura de las
proposiciones inmediatamente de las tesis probadas acerca de las Fuentes
de la revelación, las cuales Fuentes contienen la palabra de Dios escrita o
bien transmitida por Tradición- oral, y acerca del Magisterio universal, «al
cual Dios confió la custodia y la interpretación de su palabra».
Al definir las Notas y las Censuras seguimos aquel criterio de interpretación
estricta que la Iglesia misma nos ha ordenado con estas palabras: «Nada
se entiende que ha sido declarado o definido dogmáticamente, a no ser que conste
esto de modo manifiesto; CIG can.1323 & 3.
“El mutuo acuerdo de los teólogos es también criterio de la tradición; y la autoridad de Santo Tomás", por el P. Michaele Nicolau, S.I., y el P. Ioachim Salaverri, S.I.
Artículo
II
El
mutuo acuerdo de los teólogos
es
también criterio de la tradición
TESIS
21. El mutuo acuerdo de los Teólogos en tensas de fe y de costumbres
es criterio cierto de la Tradición divina.
846.
Nexo. En la tesis anterior hemos probado que el mutuo acuerdo de los Santos
Padres es criterio de la Tradición divina, a causa de las conexiones íntimas
que se dan entre este mutuo acuerdo y el Magisterio auténtico de la Iglesia. Al
constar históricamente que se dan ciertas conexiones semejantes entre el
Magisterio de la Iglesia y el mutuo acuerdo de los Teólogos, éste es el motivo
por el que establecemos esta tesis.
847.
Nociones. Ya tenemos suficientemente claro por la tesis anterior qué significan
las nociones de CRITERIO y MUTUO ACUERDO, y también las condiciones de las que
debe estar dotada la MATERIA DE FE Y DE COSTUMBRES acerca de la cual deben
versar. Ahora vamos a explicar la noción de Teólogo.
TEOLOGOS
son los varones que han cultivado la ciencia que trata acerca de lo relacionado
con Dios, sacando esta ciencia de las fuentes de la revelación. Bajo esta
noción general quedan comprendidos los Teólogos católicos y los no católicos.
Reciben el nombre de Teólogos no católicos aquellos que pretenden
extraer de las fuentes de la revelación la ciencia acerca de los temas
relacionados con Dios guiados exclusivamente por la luz de la razón y
por criterios filosófico-históricos. Teólogos católicos son aquellos los
cuales extraen de las fuentes de la revelación la ciencia de los temas
relacionados con Dios mediante un método ciertamente científico, filosófico-histórico,
no obstante ayudados por la luz de la razón iluminada por la fe y por el
Magisterio auténtico de la Iglesia en calidad de criterio supremo (cf. PIO XII «Humani
generis»: D 2313, 2314).
"Los Santos Padres son criterio de la Tradición", por el P. Michaele Nicolau, S.I., y el P. Ioachim Salaverri, S.I.
Nota
previa nuestra. Publicamos hoy el primero de los dos artículos
de “Acerca
de los criterios de la Tradición”, capítulo V del libro II de la Suma de la Sagrada Teología, por el P. Michaele Nicolau, S.I., y el P. Ioachim
Salaverri, S.I. (Madrid, BAC, 1964, traducción del original latino Summa Sacrae Theologiae); el segundo artículo y el epílogo del capítulo
se publicarán sucesivamente. Ahora bien, esta Summa es ya un clásico, y se hizo indispensable a los estudios de
la Sagrada Teología. Cierto es que no podemos hoy estar de acuerdo con su
división general en “Teología fundamental” y “Teología dogmática”, la que, si
tiene a su favor la recomendación de los papas de la primera mitad del siglo
XX, tropieza, sin embargo, con uno de los fundamentos de la doctrina de Santo
Tomás (cfr. Summa Theologiae, I, q.
1, a. 3): “Respondeo
dicendum sacra doctrinam unam scientiam esse” (Respondo: debe decirse que la doctrina
sagrada es una ciencia una), o sea que no tiene partes subjetivas como tiene,
por ejemplo, la Física general (ni potenciales como la Lógica). Decimos,
además, que unos pocos puntos de la doctrina del P. Salaverri en “De
Ecclesia Christi” (en el tomo I de esta misma Summa) pueden
discutirse. Nada de eso, sin embargo, es capaz de empañar la importancia de esta
obra, tomista de intención y de consecución. Y, si publicamos el capítulo mencionado,
lo hacemos por su importancia para las mismas disputas en que participamos hace
tiempo ya.
* * *
CAPÍTULO V
ACERCA DE LOS CRITERIOS DE LA TRADICIÓN
Artículo I
Los Santos Padres son criterio de la Tradición
Tesis 20. El mutuo acuerdo de los Santos Padres en lo Concerniente a la
fe y a las costumbres es criterio cierto de la Tradición divina.
814. Nexo. Hemos probado que la
tradición divina es fuente primordial de la Tradición. Hemos dicho que
los órganos de esta Tradición divina son las personas, mediante las
cuales se transmite la revelación en la Iglesia desde los Apóstoles de una
forma continuada hasta nosotros. Hemos mostrado que los actos, con los
que los órganos de la Tradición transmiten la revelación, pueden reducirse,
según San Pablo (1 Cor 15,13.11), a la predicación y a la fe de la Iglesia.
Ahora bien esta predicación y fe ha producido algunos efectos permanentes, los
Cuales reciben el nombre de monumentos rectos de la Tradición, por lo
cuales podemos deducir con todo derecho, qué es lo que ha predicado y ha
creído la Iglesia desde los Apóstoles hasta nosotros. Entre estos monumentos de
la Tradición sobresalen los escritos de los Santos Padres. De donde
preguntamos: ¿Qué aportan estos escritos de los Santos Padres en orden a
conocer la revelación divina?
Assinar:
Postagens (Atom)