sábado, 4 de julho de 2020

O ARDENTE DESEJO CRISTÃO DA PARUSIA


Carlos Nougué

Os primeiros cristãos já desejavam ardentemente a união final da Igreja (e de cada fiel) com o Esposo, Cristo, em sua segunda e definitiva vinda ou Parusia (ou Parúsia). Veja-se a belíssima oração que se lê no primeiro dos catecismos, do século I, conhecido por “Didaqué” ou “Didaquê” (Διδαχń, ‘ensino’, ‘doutrina’, ‘instrução’) ou “Doutrina dos Doze Apóstolos”: “Assim como este pão fracionado esteve disperso entre as colinas e foi recolhido para formar um todo, assim também, de todos os confins da terra, seja tua Igreja reunida para o Reino teu... livra-a de todo mal, consome-a por tua caridade, e dos quatro ventos reúne-a, santificada, em teu reino que para ela preparaste, porque teu é o poder e a glória nos séculos. Venha a graça! Pereça este mundo! Hosana ao Filho de Davi! Aproxime-se o que seja santo; arrependa-se o que não o seja. Maranatha (Vem, Senhor). Amém”.

Observação: tratarei isto detidamente no curso sobre o Apocalipse, o qual, junto com as próprias inscrições, começará no próximo dia 13, segunda-feira. Nele mostrarei também a resposta cristã à iníqua doutrina gnóstica de que há um cristianismo esotérico e outro exotérico. Amanhã darei aqui uma antecipação disto.