quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Escreveu Monsenhor Gaume no século XIX:


“Arrancando-se-lhe a máscara, pergunte-se à Revolução: ‘Quem és tu?’, e ela dirá: ‘Eu não sou o que pensam. Muitos falam de mim e poucos me conhecem. Não sou o carbonarismo, nem o motim, nem a troca da monarquia pela república, nem a substituição de uma monarquia por outra, nem a perturbação momentânea da ordem pública. Eu não sou os latidos dos jacobinos, nem os furores de Montaigne, nem a guerrilha, nem a pilhagem, nem o incêndio, nem a reforma agrária, nem a guilhotina, nem as execuções. Não sou Marat, nem Robespierre, nem Babeuf, nem Mazzini, nem Kassuth. Esses homens são filhos meus, mas não eu. Essas coisas são obras minhas, mas não eu. Esses homens e essas coisas são passageiros, mas eu sou permanente. Eu sou o ódio a toda ordem que não tenha sido estabelecida pelo homem e em que ele não seja ao mesmo tempo rei e deus. Sou a proclamação dos direitos do homem sem respeito pelos direitos de Deus. Sou Deus destronado e o homem posto em seu lugar. Eis por que me chamo Revolução, eis por que me chamo Subversão”.