terça-feira, 21 de dezembro de 2021

FELIZ E SANTO NATAL A TODOS, E BALANÇO E PERSPECTIVAS

                                                                                                                           Carlos Nougué 

I) Desejo-lhes a todos, antes de tudo, um santo e feliz Natal.

II) Faço depois uma brevíssima análise do mundo, em dois pontos.

a) Continuam os efeitos do castigo de Deus que é a atual pandemia: risco de guerra entre EUA e Europa, por um lado, e Rússia, por outro; inflação mundial, sobretudo no campo dos alimentos e da energia; crise energética; aumento do desemprego global; um coronavírus que segue mudando e matando, apesar do sucesso parcial das vacinas; etc.

b) Fim do ciclo da direita liberal-conservadora e/ou perenialista: derrota de Trump, provável derrota de Bolsonaro (aliás, os ratos já começam a abandonar o navio), vitória da esquerda radical no Chile, tudo em razão no só da mesma pandemia, mas da estupidez e irracionalismo desta direita e seus aliados católicos conservadores, incapazes de fazer efetiva frente à revolução global-marcusiana.

III) Perspectivas para meu trabalho em 2022.

a) Em agosto próximo, gravarei a última aula da Escola Tomista, que cumprirá então os cinco anos previstos, com ordenados início, meio e fim. Naturalmente, a Escola continuará no ar e aberta sempre a novos alunos, e eu continuarei a responder a suas dúvidas. Mas sem dúvida alguma – dever cumprido.

Observação: impressionantemente, a Escola Tomista vem mantendo desde o início o mesmo número médio de alunos. Graças a Deus, e grato a todos.

b) Serão lançados durante o ano três novos livros meus, cujo título e data precisa ainda não posso dizer por razões editoriais. Talvez, porém, saia um quarto.

c) Estarei envolvido de algum modo no lançamento de quatro importantes traduções, duas delas minhas.

IV) Recomendação a meus alunos (alunos em sentido lato): deem o mais possível as costas ao mundo, nunca se voltem contra a fé em razão de adequação às coisas efêmeras desse mesmo mundo, e confiem sempre nos desígnios de Deus, ainda quando não os possamos entender. A cada dia seu cuidado. De minha parte, asseguro-lhes: não vivo senão para minha família, para meus livros e cursos (e para meus alunos), para meus estudos, e sobretudo, claro, para Deus. E que ladrem os cães famintos de sucesso, que a verdade passa imperecível.